Ser reconhecida como forte se tornou um elogio habitual, mas pode esconder uma armadilha emocional. Quando a fortaleza se torna constante, o sistema nervoso é forçado a permanecer em estado de alerta, sem espaço para vulnerabilidade.
E claro… ser forte o tempo todo é muito cansativo!
Sabe aquela mulher que está sempre em alerta?
Que resolve tudo, antecipa problemas, cuida de todo mundo e raramente pede ajuda?
Por fora, ela parece forte. Mas por dentro, sua mente está em constante vigilância.
Esse estado de hiper alerta, muitas vezes não é escolha. É um padrão que começou lá atrás, talvez ainda na infância, como uma forma de se proteger, de sobreviver, de se sentir segura em meio ao caos.
A força, nesse caso, não é luxo… é defesa.
E o que o corpo aprendeu pra sobreviver, ele repete — até que alguém diga:
“Você não precisa mais carregar tudo sozinha.”
Ao longo do tempo, o excesso de autocontrole pode gerar insônia, irritabilidade, distanciamento emocional e até burnout.
Reaprender a pedir ajuda, demonstrar fragilidade e permitir-se pausar é mais do que necessário — é reparador. Não há fraqueza em ser cuidada. Há humanidade.
Se você se sente presa na tentativa de não ser vulnerável, vem aprender como melhorar:
1) Tente nomear suas necessidades emocionais: “Estou cansada”, “Estou com medo” — dar nome já é um ato de libertação e organização dos seus sentimentos.
2) Crie espaços seguros para ser cuidada: seja por meio da terapia, participando de roda de apoio ou uma conversa honesta com quem você ama.
3) Reveja a crença da autossuficiência: pedir ajuda não é sinal de fraqueza, mas de autoconsciência. Quem pede ajuda é verdadeiramente corajosa, pois há muita força em quem divide o fardo!
Lembre-se que ser forte é bonito, mas ser inteira é mais importante!