Era início da primavera, quando há alguns anos eu estava sentada em frente ao computador…

ana claudia

Era início da primavera, quando há alguns anos eu estava sentada em frente ao computador, depois de passar horas a fio acordada, cercada por planilhas, caderninhos, post-its e anotações no bloco de notas do celular. A minha sensação era de que havia uma saída para o caos em que a minha empresa se encontrava, mas o silêncio era preenchido apenas pelo desespero de não conseguir encontrá-la.

Na minha cabeça, uma pergunta insistente: “Onde foi que eu errei?”

Comecei a minha floricultura online sonhando com a liberdade de poder trabalhar fazendo meus próprios horários, de casa. Parecia simples: era só tirar umas fotos bonitas das plantas, postar no Instagram e, pronto, os clientes apareceriam. Mas, com o tempo, percebi que as vendas aconteciam, o dinheiro entrava todos os dias, e ainda assim, eu vivia com a conta bancária próxima de zero. Os dias eram de trabalho exaustivo, e as noites, de preocupação com os boletos que se acumulavam.

Tudo o que eu queria era uma luz, uma forma de resolver aquele problema sem ter que desistir do meu negócio. Mas eu me sentia sempre patinando entre soluções de gurus da internet que não funcionavam para mim. O problema era que o erro estava dentro da minha empresa, e nenhuma solução genérica poderia resolver isso.

Até que um dia, depois de levantar todos os custos do meu negócio e revisar as médias de vendas dos últimos meses, pensei: “As informações eu tenho. Só não sei o que fazer com elas.”

Foi então que eu entendi: o problema não era eu. Era a falta de alguém para olhar para aqueles números comigo e me apontar uma direção. Faltava estrutura e orientação.

Foi assim que comecei a estudar gestão de negócios. Já era tarde para a floricultura — infelizmente, tive que encerrar as atividades —, mas ainda não era tarde para mim.

Me debrucei sobre materiais, fiz uma graduação na área e fui para o campo de batalha novamente. Trabalhei como consultora empresarial CLT, ajudei mais de 45 empresas a alavancarem seus resultados. Mas toda vez que via os números daqueles empresários crescerem, um pensamento voltava com força:

“E se esse conhecimento estivesse nas mãos de uma mulher que, a cada venda, faz toda a diferença na manutenção financeira da casa durante o mês?”

Foi assim que nasceu a ideia da Crescere. Um espaço onde mulheres que empreendem sozinhas — com talento, coragem e mas muitas dúvidas — não precisem mais caminhar no escuro. Para que tenham clareza, direção e, acima de tudo, autonomia.

Escolhi chamar de Crescere. — que significa “crescer e ponto”. O ponto é de propósito: depois da consultoria, não existe outra alternativa a não ser crescer.

Desde então, já acompanhei diversas mulheres incríveis: Empreendedoras que atuam em nichos majoritariamente masculinos, Mulheres que transformaram hobbies em negócios, Mulheres que decidiram empreender para ter liberdade financeira e não depender de ninguém.

Mulheres que, como eu, sonham, lutam e se reinventam.

Um dia, ouvi de uma cliente — que chegou até mim com dificuldade de separar o dinheiro pessoal do da empresa — a seguinte frase: “Hoje eu pude curtir uma noite da pizza com os meus filhos sem sentir culpa, porque eu sei exatamente o que é meu e o que é da minha loja.”

Eu guardei isso no coração como prova de que o propósito da minha empresa está sendo cumprido.

A crescere não vai te ensinar a ficar rica em 12 semanas. Mas vai te ensinar a trilhar um caminho consciente e estruturado rumo aos seus objetivos.

E se você também enfrenta desafios que travam o crescimento da sua empresa, talvez a crescere seja também o seu lugar de renascimento.

Vem crescer comigo.

Porque não é sobre dar conta de tudo — É sobre não desistir do que mais importa: o seu sonho.

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